domingo, 2 de maio de 2010

Humphrey, love,

A cada dia que passa odeio-te um bocadinho mais.
É assim todos os dias.
Hoje é um pouco mais.

Alguém me acorde daqui a uma semana. No México, de preferência.

2 comentários:

  1. Percorremos caminhos estranhos durante a adolescência, crescemos num meio em que nos perdemos e, assim, as nossas vidas parecem ter perdido o sentido. Somos enganados, traídos, julgados sem ter culpa, "crucificados".. enfim.
    Eu sei que és uma pessoa bastante forte, ou pelo menos tentas mostrá-lo mas, apesar de, agora, não saber quem és nem de onde vens, és a mais doce das criaturas no interior, derretes com o calor e coras com o frio, usas o teu estilo mas não permites que ele seja quem define a tua personalidade.

    Eu acredito em ti, e tu, acreditas?

    Seria bom que colocasses aqui alguns dos textos que escrevias antigamente, os relesses e desses a ler a outras pessoas.

    Peço, desde já, desculpa pelo anonimato mas não quero, de forma alguma, que me tenhas em consideração porque se um dia não o mereci também não seria agora nem muito menos por fazer um comentário destes. Se tiveres alguma coisa a dizer, responde aqui. Eu vou passando.

    Beijo*

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  2. Percorremos caminhos, sim. Não só na adolescência, mas ao longo de toda a nossa vida. Somos enganados, mal entendidos? Também. Muito e durante muito tempo. Faz parte. Pelo menos foi isso que eu aprendi.
    E é aí que nos deparamos com apenas duas opções - resistir ou deixar que "abusem" de nós. Cabe a cada um de nós fazer a sua escolha. E, pelo menos para já, a minha já foi feita.

    Não me considero uma pessoa forte. Nem fraca. Sou aquilo que o meu estado de espírito me permite ser. Melhor nuns dias, pior noutros. Tal como toda a gente. Sou comum. E, como tal, também eu tenho momentos nostálgicos, tristes, às vezes depressivos. Exactamente da mesma maneira que tantas vezes sou feliz, espontânea, a Sofia de sempre.

    A tua descrição está perfeita. Mas desactualizada. Essa fui eu, em tempos, de facto. Agora já não é bem assim. As coisas complicam-se, resolvem-se, complicam-se de novo. Têm efeitos em nós. Nós mudamos.

    Os meus textos, infelizmente, não. Ficam para trás, param no tempo.
    Eu mudei, cresci, e, por isso, as coisas tomaram outro rumo. Hoje é diferente do passado. Coisas antigas nunca fariam sentido agora - ou, pelo menos, muito dificilmente.

    Este blog não é um livro. Não foi criado para fazer sentido e muito menos para exibir qualidades de escrita que possam ou não existir. Foi feito essencialmente para mim. Aquilo que eu escrevo é aquilo que sinto.


    Quanto à tua pergunta, sim, claro que acredito. Só (já) não acredito nos outros.

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