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Há dias em que mais vale nem sair de casa. Temos problemas, mantemos o pessimismo, caímos em nostalgias tolas e completamente desnecessárias, sentimo-nos as piores e mais infelizes pessoas do mundo e, por isso, nem sequer temos vontade de fazer nada. A vida corre-nos mal e pronto.
Ficamos mais e mais deprimidos por cada minuto em que estamos acordados, pelo que passamos todo o dia à espera da noite, ansiando cair na cama com a esperança de acordar apenas uma semana depois.
É em dias como este que sinto a minha 'ervilha' crescer, o meu 'buraquinho de ozono' aumentar - enfim, a dor a tornar-se cada vez mais insuportável.
nobody said it was easy but no one ever said it would be this hard. Há dias assim, fazer o quê?
Por outro lado, há dias em que a solução É sair de casa. Perceber que, não havendo portas, podemos sempre saltar janelas. Acreditar que a saída de uns significa a chegada de outros. Quem sabe, muito melhores que os anteriores. Não é que consigamos substituir as coisas que vivemos - esse é o tipo de coisas que eu ainda não sei fazer -, mas podemos sempre deixá-las quietinhas, arrumá-las muito bem, no sítio certo, e ganhar espaço para tudo o que vem para a frente. Torna-se tudo muito mais fácil, believe me.
now i'm told that this is life and pain is just a simple compromise, so we can get what we want out of it.
Coimbra e JM, obrigada por cuidarem do meu 'buraquinho do ozono' *
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hum... estou impressionado. :)
ResponderEliminarRealmente ha dias em que se torna insuportável estar acordado.
Depois vêm os dias da feliz ignorância, em que sorimos apenas porque sim...
Quando souberes moderar entre um e outro, avisa-me ;) preciso de dominar essa sciência ah ah ah
bjs Sofia, tou a gostar do blogue :D
Acho muito bem que escrevas.. queres todos aqueles poemas que um dia li?
ResponderEliminaracho que os tenho por ai perdidos num CD, é só procurar..
No need, Mauro. Eu também devo ter isso algures no pc fixo. Mas sinceramente, esses poemas que escrevi já não me dizem nada. Aliás, até me envergonham - o que não é necessariamente mau.
ResponderEliminarEstamos a falar de poemas de uma miúda de 14, 15 anos. Já lá vão 5, 6 anos.
Muita coisa mudou. Eu mudei também. Tudo aquilo que vier agora será sempre diferente - e ainda bem que assim é!
De qualquer maneira, obrigada :)