terça-feira, 23 de novembro de 2010

01.01

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Quem me dera que os batimentos erráticos do teu coração tivessem passado para o meu.
Assim, pelo menos uma de nós estaria viva.

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sábado, 11 de setembro de 2010

it's future rust, then it's future dust.

Tornou-se um hábito.
Escreves por linhas invisíveis e reacções que eu não vejo - mas testemunho - tudo aquilo que eu insisto em não querer ver.


Now I'm ok with that. I think.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

these shoes were made for walking...


... and that's just what they'll do. finally.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

já são horas.

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eu poderia, com todo o gosto, falar de amor - então estaria a mentir.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

musicbox

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Falar de ti, ou para ti, tornou-se uma tarefa complicada. E confusa - se me é permitido dizer. Não é que na maioria das vezes eu não saiba o que quero dizer - porque sei -, mas as palavras parecem desmontar-se e as ideias misturam-se. (consigo imaginar-te a querê-lo, a rires-te de mim enquanto me confundes as frases.)
Talvez , por isso, te associe à música.
Sempre que penso num determinado aspecto teu, surge na minha cabeça uma melodia que corrobora esse pensamento. E vice-versa. Sempre. Quase religiosamente.

Se calhar é isso mesmo. Eu sou apenas a tua caixa. A música sempre foste tu. E como eu odeio silêncio.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

things are looking up, oh, finally!

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ontem voltei a pecar. voltei a cair na teia.
rendi-me novamente ao vício.
desta vez foi diferente. muitíssimo diferente. completamente diferente.
vi o que tinha a ver. fiz o que tinha a fazer. e tive noção disso.
saudade. descontrolo. conforto. carinho.
saudade. tristeza. desconforto. raiva.
de repente já não estava lá. não estava lá nada. absolutamente nada.



If it's not real
You can't hold it in your hand
You can't feel it with your heart
And I won't believe it
But if it's true
You can see it with your eyes
Oh, even in the dark
And that's where I want to be



prometo que vou largar o vício.
(hopefully, the same way he left me.)

domingo, 2 de maio de 2010

Humphrey, love,

A cada dia que passa odeio-te um bocadinho mais.
É assim todos os dias.
Hoje é um pouco mais.

Alguém me acorde daqui a uma semana. No México, de preferência.

domingo, 4 de abril de 2010

franklin

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" Este sítio onde vivemos não é onde pertencemos
E eu sinto falta daquilo que fomos na cidade que podíamos chamar de nossa
Volto para trás e vou-me embora, depois de tudo ter mudado

Então aqui estamos nós agora e ninguém nos conhece verdadeiramente
Não me vou habituar a isto
Não me vou habituar a ter ido embora
E voltar a trás não é a mesma coisa, se não vamos ficar
Volto para trás e vou-me embora, depois de tudo ter mudado

Lembra-me daquele tempo em que nos sentíamos tão vivos.
Lembras-te disso? Ainda te lembras disso?
Ajuda-me a esquecer tudo o que eu deixei para trás.
Lembras-te disso? Ainda te lembras disso? "

Pode ser que um dia vejas.
Pode ser que um dia ouças.
Pode ser que um dia sintas.
Pode ser que, num qualquer dia destes, caias em ti.
Sim, tu, grande gigante protector.

quinta-feira, 18 de março de 2010

y. y. y.

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agora a sério, qual Deus?

quarta-feira, 10 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

hoje, aqui e agora.

Sempre que chove, as coisas mudam. Lavam-se as ideias, enxugam-se os pensamentos e chama-se de novo pelo Sol. Há alturas em que é necessário. Mais ainda. Torna-se uma questão de sobrevivência, de sanidade mental. Um mês, três semanas, dois dias. Porque não o próprio dia? Sem correntes. Não temos de provar nada. A ninguém. Tudo tem solução. Para cada dia de chuva um novo chapéu. Mais resistente, mais duro. Quase sempre mais seguro. Cada vez mais impermeável.
Lamentam-se as poças de risos perdidos. Os chuviscos de reflexão. Os dias de sol traídos, esquecidos. Quem sabe, falsos. Tudo isto porque está a chover.
Ficamos pensativos, melancólicos. Sentimos um enorme peso na cabeça, nos olhos. Vemos o que até aqui fora sempre invisível. Apercebemo-nos do jogo que somos, que de nós fizeram. Sempre o mesmo. O mesmo, mesmo jogo. Por muito que tentemos interpretar tudo, nunca é suficiente. O conhecimento de nós próprios e dos outros parece escassear. Sempre é errado e pobre.
Enrijecemos. Caímos no chão. Batemos bem no fundo. Sentimos o chão gelar o corpo. Choramos. De verdade. Depois é uma questão de ordem, de rigor. De manter a vista aguçada como sempre foi. Olhamos. Vemos. Sorrimos com ironia. Entramos no jogo. Desta vez, conscientemente. Para ganhar. Entretanto, congelamos o interior e gelamos o exterior, esperando que resulte. Pelo menos desta vez.

Alvorada! É tempo de fazer história. De ligar os holofotes. De mostrar aquilo que se tem, o que se é, o que se vale. Agora é a hora.

AQUI VIVE-SE PARA O FUTURO!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

heart swells

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Por agora, somos só nós os três:
Eu.
A tua sombra.
O teu eco.


Não acredito que alguma vez me tenha sentido tão sozinha.

(Heart Swells, Los Campesinos)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

a vida não é sempre boa.

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Por isso existe a música.
E o tabaco. E o álcool.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

now i'm told that this is life.

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Há dias em que mais vale nem sair de casa. Temos problemas, mantemos o pessimismo, caímos em nostalgias tolas e completamente desnecessárias, sentimo-nos as piores e mais infelizes pessoas do mundo e, por isso, nem sequer temos vontade de fazer nada. A vida corre-nos mal e pronto.
Ficamos mais e mais deprimidos por cada minuto em que estamos acordados, pelo que passamos todo o dia à espera da noite, ansiando cair na cama com a esperança de acordar apenas uma semana depois.
É em dias como este que sinto a minha 'ervilha' crescer, o meu 'buraquinho de ozono' aumentar - enfim, a dor a tornar-se cada vez mais insuportável.
nobody said it was easy but no one ever said it would be this hard. Há dias assim, fazer o quê?

Por outro lado, há dias em que a solução É sair de casa. Perceber que, não havendo portas, podemos sempre saltar janelas. Acreditar que a saída de uns significa a chegada de outros. Quem sabe, muito melhores que os anteriores. Não é que consigamos substituir as coisas que vivemos - esse é o tipo de coisas que eu ainda não sei fazer -, mas podemos sempre deixá-las quietinhas, arrumá-las muito bem, no sítio certo, e ganhar espaço para tudo o que vem para a frente. Torna-se tudo muito mais fácil, believe me.

now i'm told that this is life and pain is just a simple compromise, so we can get what we want out of it.


Coimbra e JM, obrigada por cuidarem do meu 'buraquinho do ozono' *


sábado, 6 de fevereiro de 2010

passado, mas presente.

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Cair. Cair mais do que uma vez - às vezes é necessário. Bater bem lá no fundo, sentir o chão gelar o corpo.
Por vezes vale a pena chorar, quantificar a dor, sofrer. Sofrer mesmo muito. Ser sensível ao ponto de sentir o peso dos enganos, dos erros, das mentiras - do tempo perdido.
Ofendemos, agredimos. Há alturas em que é preciso não saber o que fazer, o que dizer, o que pensar. Agir. Só agir.
Até que ponto? Até que ponto temos de errar e de deixar que os outros errem? De magoar e de sermos magoados, traídos e enganados? Até que ponto temos de ir fundo? De ser usados, humilhados? De ir assim tão longe?
Não é preciso passar assim tanto tempo para vermos o quão errados estamos, fomos, somos. Quanto mal fizemos. Quanto mal deixámos que nos fizessem. A quantidade de asneiras que nos persegue. Dias, semanas, meses. Às vezes, anos.
Qualquer tempo. Um estado de espírito. É sempre uma questão de tempo, de pontos de vista, de princípios - ou da falta deles -, de dignidade. Orgulho, talvez. É, sobretudo, uma questão de posicionamento, de lugar na plateia. De ter as pessoas certas no momento correcto e no tempo exacto.
Sinceridade e uma mão na consciência - o suficiente para nos fazer sentir sujos, falsos, traidores, estranhos, não merecedores, pessoas incompletas. Quem sabe, arrependidos.

Nunca ninguém deveria escrever textos de amor. Poemas. Meias declarações. Fazem-nos voltar atrás no tempo, viver tudo de novo, sofrer com o - agora tão visível - engano. Fazem-nos sentir ainda mais pesados, mais culpados, mais enganados, ainda mais traídos.
Podemos falar, dizer o que pensamos. Mas escrever, passar para o papel, imortalizar os sonhos e os sentimentos, isso não.
Às vezes mais vale calar o que se sente. Conter. Não deixar fugir. Torna-se uma questão de sobrevivência.
Não há amantes eternos, apenas existem momentos de amor. E é essa a verdade sobre a verdade: dói. Por isso, mentimos. Mentimos a nós próprios e aos outros.
É então que surge a negação, a incerteza, o medo, a confusão. A tristeza, talvez. Será tarde demais?

(11.Fevereiro.2007 - adaptado)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ti.

lembrei-me de

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

the view from the afternoon

"Ao que eu vejo, tudo foi para ti uma estúpida canção que só eu ouvi. E eu fiquei com tanto para dar. Agora, não vais achar nada bem que eu pague a conta em raiva. (...) A cidade está deserta. E alguém escreveu o teu nome em toda a parte. Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas. Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura - ora amarga, ora doce."





Há dois dias voltei a vê-la.
Estava limpa. Serena, iluminada e espectante. Interessada. Boa ouvinte, como sempre.
Acolheu-me, mais uma vez, sem perguntas. Como se eu nunca tivesse deixado de a ver, de a sentir. Como se eu nunca a tivesse abandonado. Ela sabia que eu voltaria.

É incrível o poder que uma imagem, uma visão, pode ter num determinado momento. E esta fez-me pensar alto.
'Coimbra é linda!'. E faz-me bem.

(Coimbra, obrigada pela conversa, pela noite.)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

és música.

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És a música que eu ponho a tocar sempre que acordo todas as manhãs.
Durante os meus dias, é essa música que se repete vezes sem conta, sem que eu me canse dela, sem que eu decore a sua letra.
À noite, canto-a baixinho, dando-lhe todos os sentidos e significados possíveis.
E quando finalmente adormeço, sorrio, pois essa música tornou-se a única banda sonora de todo e qualquer sonho, em que aquela melodia tão familiar me susurra ao ouvido.
E então eu descanso, porque sei que estás comigo.

(22.Julho.2009)